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Mostrando postagens de abril, 2010

Do Azul do Zen (criança)

O choro de uma criança na manhã do mundo é o pranto de todos nós. Inundando uma gota de instante num arrepio de esperança. E o sorriso de uma criança no sol alegre do mundo é o encontro do encanto da resposta de tudo. E… a definitiva aliança. 28/1/95

Do Azul do Zen (girassóis) para Carmen

Somos crianças sozinhas olhando para o abismo sonhando mil aventuras. Mas lá bem atrás de nós a vida espera sorrindo num campo de girassóis. 26/9/93

Do Azul do Zen (o balão)

Sozinho no ar do mundo e deslizando no tempo lá vai o balão da vida. 25/9/93

Do Azul do Zen (a cidade)

A cidade amanhece sempre mesmo em dia de esquecimento mesmo em tempo de frio vento. A cidade amanhece há tanto. Os meninos, as meninas, o sempre. E as velhas no balanço das horas algumas bordam algumas tecem as cores todas do sol poente. Quando longe tarde repente a cidade anoitecerá, nos fios do eternamente. 4/6/93

Do Azul do Zen (o inverno)

Junho de vento e frio... Palavras surgem na névoa, Os olhos nascem na vidraça. Imagens despertam mistérios e O dia passa em silêncio. A noite vai se aninhando acendendo um fogo de encontro sonhando fumaça de estrelas. Os olhos adormecem na vidraça. Palavras somem na névoa. Junho de vento e frio... 4/6/93