das letras

Em frente à nossa casa onde havia aquela árvore em um ano mais que mágico floriu-se de maravilha! De beleza nunca vista vestida feito uma ilha o olhar que aportasse nela via o paraíso. Terminada a floração partiu de uma vez por todas afundou na estação morreu, secou suas folhas. Não precisava mais nada trouxera a sua mensagem sua vida completara na perfeição da viagem.

as flores ao vento em um bailado de brilhos dançavam pra mim

Quando um dia eu me calar, minha presença sumir, quem me quiser lembrar que olhe pra natureza e se permita sorrir. Então, com toda certeza, eu estarei por ali.

Crisálida-noite oficina de penumbras trevas entrelaçadas que se esgarçam abrindo-se em mundos trincando-se em estrelas e clarezas. Despindo-se em clareiras no segredo das florestas na forja cristalina dos lagos do futuro onde são afiados os primeiros raios de sol do dia que emerge com os cabelos da madrugada escorrendo lágrimas sorridentes de orvalho.

"A vida de Machado de Assis é, sobretudo, uma lição. Uma lição para o proletariado, para o homem do povo em geral, pois demonstra que o pensamento, a literatura e a arte não são "dom natural" dos bem nascidos, mas um direito de todos os homens livres, de todos aqueles que sabem que só há horizontes fechados quando se foge à luta e que a cultura terá de ser, não uma concessão às massas, mas uma conquista das massas, uma vitória dos ideais de liberdade." Astrojildo Pereira

tua voz sorrindo do outro lado do mundo abrindo o domingo

a manhã de sol brisa soprando no ouvido o Buda sorrindo

Fogueira Oh! Alexandria... Idéias que incendeiam História que esfria. Leitura E a noite cai hora de ler nas estrelas brilhos de haicai Música Universal Na concha da orelha entrando o som da manhã sinfonia cósmica. Resumo Eis o meu romance são três linhas de vida e um sonho voando. Luz No dia em que vi o Deus nos olhos dos homens despertei de mim Atração estranha o grafite dessa vida nos muros da alma. No canto da noite a fogueira esquecida aquecia o sonho.

haicai é silêncio e o som do movimento voltando ao seu templo caderno e viagem e nas páginas da estrada rastro de palavras na página nua palavra risca em relâmpago clareando tudo o canto do pássaro varando as nuvens do tempo voando-me à infância

cinco sete cinco sílabas do meu haicai sinos do que eu sinto