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Mostrando postagens de julho, 2019

IMPASSE

IMPASSE (para os que têm paciência para a poesia e resistência para a revolta) Manhã úmida frios que chovem alma parada vontades que calam. Quanta coisa quantas causas. Impasse de agora em passos que somem. Tarde engolida noite que treme o fogo e o vinho o sino dos ventos. A vida estancada impasse de agora, Apostas perdidas largadas estradas sonhos dissolvidos país entre trevas. Vieram vampiros seguiram-se monstros bandeiras fascistas nos risos mais torpes. O impasse sem passe nos passos de agora. O culto das armas o luto das almas. O sangue dos fracos parado nas veias a ira dos bons buscando caminhos a raiva dos tolos fechando os atalhos. Nos passos parados do impasse de agora. Risos de máscaras esgar de escárnios carranca da besta navio fantasma. No rio das farsas os monstros emergem subindo ao convés. Os porcos chafurdam lambendo a luxúria no mundo ao revés. Nos cínicos lábios palavras amargas do fel dos falsários que desgovernaram. Na dança macabra já se