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Mostrando postagens de 2012

Olhos Parados - Capítulo 13

13 Apareceram outros casos. O "mal de Brito" já se tornara uma constância nos noticiários. Sempre eram políticos ou então pessoas ligadas a movimentos de organização popular que eram acometidos pela doença. Começava a ser levantado o perfil do grupo de risco. Os sintomas pouco variavam, mas sempre aquela imobilidade e aqueles olhos parados eram o que dominava o quadro. Houve alguns casos  com pessoas que militavam em ONGs, e se a coisa era mesmo contagiosa como desconfiavam, o perigo estava se alastrando. As pessoas afetadas foram sendo encaminhadas para hospitais especializados e ficaram proibidas de receber visita. A atenção já deixara de se fixar no senador que continuava sendo mencionado por ter o seu nome batizado a doença. Sociólogos, filósofos, psicólogos, médicos começaram a desenvolver teorias e promover cursos e palestras analisando aquela nova epidemia que começava a paralisar boa parte de políticos, intelectuais e militantes. A repercussão internacional foi rá
Prefácio (de Cartas à Poesia) Conforme a vida caminha pelas horas e estradas do dia, eu te vislumbro em frestas em festas de pequenos instantes. E te mostras, trazendo promessas de um dia tu seres constante e sentarmos , então, finalmente, para escrevermos dos nossos olhos "O Livro do Pôr-do-Sol".

Thich Nhat Hanh

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http://www.singingbirdsangha.org/index.php?p=1_7_Thich-Nhat-Hanh Thich Nhat Hanh    One of the best known and most respected Zen masters in the world today, poet, and peace and human rights activist, Thich Nhat Hanh (called Thây by his students) has led an extraordinary life. Born in central Vietnam in 1926 he joined the monkshood at the age of sixteen. The Vietnam War confronted the monasteries with the question of whether to adhere to the contemplative life and remain meditating in the monasteries, or to help the villagers suffering under bombings and other devastation of the war. Nhat Hanh was one of those who chose to do both, helping to found the "engaged Buddhism" movement. His life has since been dedicated to the work of inner transformation for the benefit of individuals and society. In Saigon in the early 60s, Thich Nhat Hanh founded the School of Youth Social Service, a grass-roots relief organization that rebuilt bombed villages, set up schoo

Thich Nhât Hanh- o papel, a nuvem e o interser

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http://www.forademim.com.br/site/2011/11/thich-nhat-hanh-o-papel-a-nuvem-e-o-interser/ Thich Nhât Hanh- o papel, a nuvem e o interser Data: 05/11/2011 Por: elza Categoria: Blog Comentários: 1 Comment Tags: elza tamas , fora de mim , Thich Nhât Hanh , transitoriedade das coisas Url: “Se você for poeta, verá nitidamente uma nuvem passeando nesta folha de papel. Sem a nuvem, não há chuva. Sem a chuva, as árvores não crescem. Sem as árvores, não se pode produzir este papel. A nuvem é essencial para a existência do papel. Se a nuvem não está aqui, a folha de papel também não está. Portanto, podemos dizer que a nuvem e o papel “intersão”.Interser é uma palavra que ainda não se encontra no dicionário, mas se combinarmos o radical inter com o verbo ser, teremos um novo verbo: interser. Se examinarmos esta folha com maior profundidade
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Seria bom se fosse Apenas Ficção.. Por José Neres* É totalmente visível o depauperamento da educação em nossa sociedade. Isso permite ao professor imaginar o que todos gostaríamos que fosse somente ficção. Desse modo, temos abaixo a angústia de um profissional da educação diante de uma sala que quer tudo, menos estudar. A aula começa. O professor ensaia as primeiras palavras relativas ao assunto a ser trabalhado. Desatenção quase que total. Toca um celular. Uma revista da Avon passa de mão em mão. As conversas são postas em dia. Um rapazinho conecta o fone de ouvido ao mp4 e relaxa ao som de sua música preferida. Uma senhorita retoca a maquiagem diante do espelhinho. O rapaz metido a conquistador derrama seu olhar para a colega do lado... Tudo é tão importante! Tudo é tão mais importante que o assunto da aula! Tudo é tão mais importante que o conhecimento! Diante da turma apática para o saber, o professor, num monólo

Das Cartas à Poesia "Segunda-feira"

Quando começa a semana sinto que estás oculta entre as trevas do tédio e o sol das surpresas. Mas para a alegria do todo foi ao abrir as janelas que eu flagrei os teus versos no livro da natureza. sylvio

Nossa Campanha

É preciso que todos saibam que nossa campanha está sendo feita sem nenhum centavo que não seja do nosso próprio bolso. Nem mesmo o partido até agora conseguiu levantar fundos para as campanhas do interior do Estado. Portanto a ajuda de vocês é fundamental. É a campanha do boca-a-boca e do face a face (de facebook e de cara a cara). Nenhum material de papel recebemos de quem quer que seja, e como os candidatos não são milionários e sim trabalhadores, gente do povo mesmo, não é nada fácil. Tem candidato até que para ficar conhecido está segurando uma cartolina com o seu nome e o seu número nas ruas. Tem candidato que está cortando papeizinhos para fazer "santinhos". Enfrentar dessa forma o poder financeiro que investe milhões nas campanhas não é uma tarefa fácil. Estamos todos os dias encarando um leão, é preciso muita vontade e criatividade. Mas, em compensação, temos a força dos amigos e dos que conhecem e acreditam em nosso trabalho. Nos anos 90 andei por esta Petrópolis re

EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

EDUCAÇÃO Educação para a transformação. Não para reproduzir o mesmo modelo de sociedade excludente, que admite um índice perverso de desigualdade. Educação problematizadora que não administra regras ou prescrições, mas que propõe questionamentos e que aponta para a busca de novos caminhos que só podem ser descobertos com uma nova forma de caminhar. Educação que não adestra, mas que instrumentaliza. Educação que não algema, mas que oferece as ferramentas para a construção de uma nova realidade. Educação que não prepara senhores e escravos ou consumidores e serviçais. Educação que ajuda a conceber cidadãos em processo dinâmico de conscientização. Para que haja uma educação assim é preciso que a Escola modifique suas estruturas viciadas. É preciso que a Escola respire o ar da cultura dos que nela se encontram e da comunidade na qual está inserida. É preciso que que haja seriedade, compromisso e prazer no trabalho daqueles que são responsáveis pela sua existência. A escola pública tem

Prefeito e vereadores

O QUE VOCÊ ESPERA DO PREFEITO E DOS VEREADORES? Muitas pessoas associam a política a falcatruas, corrupção, briga pelo poder e outras mazelas. Acontece que o sentido verdadeiro da política não é nem um pouco esses que foram mencionados. A política é a ação que permite a conciliação através do diálogo, do respeito às diferenças, da garantia dos direitos e da liberdade. Através da política, a "polis" (cidade) pode ser melhor administrada. O que você espera de um prefeito e dos vereadores para que a nossa vida na cidade e no bairro onde moramos possa melhorar? Da mesma forma que oferecemos sugestões e expectativas em relação ao colégio onde estudamos que tal agora oferecer as nossas opiniões em relação à Petrópolis? Coloquem os seus comentários aqui no blog! Vamos levar adiante a nossa cidadania. Abraços do Sylvio!

Pela cultura

Sylvio Costa Filho PELA CULTURA. Cultura nos bairros. Caravana cultural percorrendo os bairros e distritos, e, ao mesmo tempo, estimulando e dinamizando a cultura que já existe com os artistas e produtores locais. Petrópolis não é só o Centro Histórico, porém neste é preciso que haja uma revitalização, com a criação dos museus vivos, com apresentações nos espaços turísiticos de nossa cidade, com representações teat rais, instalações artísticas, apresentações de música etc. Cultura e Turismo são coisas distintas que podem funcionar somando-se, mas com pastas separadas para que haja uma política definida para cada uma delas, com transparência e destinação justa de recursos. Petrópolis ainda não soube aproveitar o seu diferencial, a sua vocação cultural que pode ser a alavanca para o nosso desenvolvimento. Para isso será preciso haver uma política cultural consequente, estruturada em projetos e não diluída em eventos como vem sendo feito até hoje. O sistema munic

O porquê da candidatura

.Sylvio Costa Filho Por que a candidatura? Porque nasci do povo e com ele cresci. Tive minha base de formação nas escolas públicas em Petrópolis. A 1ª faculdade que fiz foi em uma universidade pública e há 35 anos trabalho com a educação pública. Também há 35 anos milito na cultura fazendo teatro nos palcos, na carroceria dos caminhões, nas ruas, nas praças, nos parques, nos bairros e distritos, subindo os morros e d...escendo as ladeiras de nossa cidade. Fui animador cultural dos CIEPs da Independência e de Corrêas. Trabalhei em vários projetos e oficinas com os jovens das comunidades de Petrópolis. Acima de tudo admiro o povo brasileiro, os heróis do cotidiano. Somos nós que trabalhamos, enfrentamos um dia a dia tão difícil, mas não deixamos esmaecer o sorriso nos nossos lábios, o brilho do amor e da solidariedade em nossos olhos e a esperança em nossos corações. Então resolvi transformar o meu compromisso em mais uma luta pela participação e mobilização. Se nós deixarmos apena

Campanha de vereador

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Agora é pra valer! Psiu !!!!!!!!! PSOL !!!!!!!!!

Campanha pela participação

Esta campanha é pela PARTICIPAÇÃO . O caminho precisa ser aberto por todos NÓS JUNTOS. Não podemos continuar negando a política como se ela fosse sinônimo de corrupção e do que há de pior no ser humano. Ao nos ausentarmos, aí sim, estamos entregando os nossos bens nas mãos dos oportunistas e aproveitadores. Se a democracia representativa já não nos agrada porque não confiamos em nossos representantes, é preciso ter mais cuidado ao escolhê-los e caminharmos para uma DEMOCRACIA realmente PARTICIPATIVA . A VOZ DA POLÍTICA tem que ser a VOZ DA CIDADE , das reivindicações públicas e não de interesses pessoais e eleitoreiros, mas para isso a cidade precisa ampliar e qualificar a sua voz através da UNIÃO e da AÇÃO . MÃOS À OBRA!! !                           SYLVIO COSTA FILHO

Mobilização para a desapropriação da Casa da Morte

A Comissão da Verdade só vai atingir os objetivos se nós nos mobilizarmos e o mesmo serve para a desapropriação da "Casa da Morte" e a Criação do Centro de Memória, Verdade e Justiça. É preciso o empenho de todos através do exercício e dos expedientes que a cidadania nos possibilita. Petrópolis precisa abraçar essa causa. Essa é a resposta que a cidade e as pessoas de bem precisam dar para limpar essa mancha que aqui nos deixaram. Daqui eu convoco a todos para aumentarmos esse movimento que o Centro de Defesa dos Direitos Humanos já vem desenvolvendo. É uma resposta da cidadania petropolitana contra a bárbarie de um estado criminoso que aqui se implantou.

"O Trombone e o Fuzil" A peça e a Casa da Morte em "O Globo"

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Casa da Morte: professor monta peça para não apagar a História Intenção foi combater versão de que local nunca existiu Chico Otavio Juliana dal Piva Marcelo Remígio Publicado: 26/06/12 - 23h11 Atualizado: 26/06/12 - 23h47 Pita e Sylvio: peça montada pelo casal pede a desapropriação da Casa da Morte e a criação de um centro para lembrar as mortes no local O Globo / Custodio Coimbra RIO - — Professor, a Casa da Morte nunca existiu. Tudo isso foi uma fantasia. A afirmação de um aluno do ensino médio de uma escola da rede pública de Petrópolis, durante uma aula de Literatura, chamou a atenção do ator e professor de Língua Portuguesa e Literatura Sylvio Costa Filho, de 57 anos. A visão do estudante não era única. Ao conversar com outros alunos, Sylvio percebeu que a versão ganhava força nas escolas do município, passando uma borracha em episódios tortuosos da ditadura — o que levou o professor a criar uma peça de teatro sobre

O Globo sobre a Casa da Morte

http://oglobo.globo.com/pais/torturador-conta-pela-1-vez-rotina-da-casa-em-petropolis-de-onde-na-ditadura-so-um-saiu-vivo-5300155
PELA CULTURA. Cultura nos bairros. Caravana cultural percorrendo os bairros e distritos, e, ao mesmo tempo, estimulando e dinamizando a cultura que já existe com os artistas e produtores locais. Petrópolis não é só o Centro Histórico, porém neste é preciso que haja uma revitalização, com a criação dos museus vivos, com apresentações nos espaços turísiticos de nossa cidade, com representações teatrais, instalações artísticas, apresentações de música etc. Cultura e Turismo são coisas distintas que podem funcionar somando-se, mas com pastas separadas para que haja uma política definida para cada uma delas, com transparência e destinação justa de recursos. Petrópolis ainda não soube aproveitar o seu diferencial, a sua vocação cultural que pode ser a alavanca para o nosso desenvolvimento. Para isso será preciso haver uma política cultural consequente, estruturada em projetos e não diluída em eventos como vem sendo feito até hoje. O sistema municipal de cultura precisa ser levado a sér

Fotos do Encontro do PSOL Petrópolis

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Discurso no Encontro do PSOL Petrópolis

Discurso proferido no Encontro do PSOL PETRÓPOLIS, no Clube Musical Euterpe, no dia 15 de abril de 2012 Sylvio Costa Filho (Pré-candidato a vereador) Bom dia companheiros e companheiras, camaradas, amigos e amigas! Sejam bem-vindos! Aqui estou representando os meus companheiros e companheiras pré-candidatos a vereador. Cultura, educação e cidadania: três agulhas que costuram o tecido da nossa existência em sociedade. Ao mesmo tempo são os fios, a trama e o traçado da nossa vida. Hora de escolha, tempo de eleição e momento para ativar a consciência. A escolha dos candidatos não pode passar por simples troca de favores pessoais, simpatias adquiridas com meros tapinhas nas costas ou sorrisos de ocasião. Na hora de escolher é preciso saber qual é o compromisso do candidato, qual tem sido a sua postura em relação à cidade, ao tempo e ao mundo em que vivemos, além de analisar o tipo de alianças que ele vem costurando. Falar sobre um determinado problema e apontar descaminhos é fácil. M

Convite PSOL 15 DE ABRIL

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Pré-candidatura

Resolvi entrar na luta da cidadania pra valer. Sou pré-candidato a vereador pelo PSOL. Se tudo correr bem espero contar com a força dos amigos para se engajarem comigo nessa empreitada. Se alguém achar que essa é uma boa ideia, por favor que se manifeste. Eu preciso dos comentários e das sugestões de vocês. Um abraço do Sylvio

Lista de torturadores no Arquivo Nacional (Correio do Brasil)

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Lista de torturadores durante a ditadura militar está disponível no Arquivo Nacional 3/1/2012 9:10, Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro 98 As cenas de tortura a prisioneiros do regime eram comuns durante a ditadura militar O Arquivo Nacional recebeu, nesta terça-feira, a documentação do acervo de Luiz Carlos Prestes que traz uma lista com 233 nomes de torturadores feita por 35 presos políticos, em 1975, durante a ditadura militar. O acervo pessoal, que será entregue no dia em que Prestes completaria 114 anos, estava sob custódia da viúva dele, Maria Prestes. A cerimônia de doação do acervo ocorrerá a partir das 15h na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. A lista com os 233 nomes foi elaborada por presos políticos de São Paulo durante uma reunião do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil. A lista é parte de um

A Poesia da Viagem - Paris (Cartas à Poesia)

Em minha viagem sempre te encontrava. Por entre as árvores da estrada, nos céus de Paris, às margens do Sena, ao entardecer, no som dos acordeons que traziam as primeiras estrelas. Em um perfil que passava, em um olhar distante, em um sorriso presente, na mesa dos cafés, na escadaria de Montmartre, nos parques, sempre, sempre te encontrava. Nos museus, nos boulevards, no gosto do vinho e no perfume do ar. Sempre te encontrava. Na torre, no metrô, nas praças, nas vielas, dentro e fora das janelas. Nas escadas, nas sacadas, nos hotéis e nas estátuas. Em Rodin e em Monet. Em Van Gogh e em Lautrec. Sempre, sempre, tua presença viva na brisa que vinha a me soprar e sorrir: poesia, poesia... pois asssim eram os dias no diário da viagem que seguia.

Pão, Terra e Liberdade na Cidade Imperial

Pão, Terra e Liberdade na Cidade Imperial Há poucos dias eu li um livro precioso: "Pão, Terra e Liberdade na Cidade Imperial" do professor, mestre, Paulo Henrique Machado. Que também foi professor da rede estadual, aqui em Petrópolis. Fui procurar outros exemplares nas livrarias, mas não os encontrei, pois o livro fora lançado em uma edição do autor e os livreiros me explicaram que não podiam comercializá-lo. Fora lançado em 2009 e eu soube que tempos depois o autor falecera. O livro é ótimo, principalmente por nos trazer a história dos movimentos populares e operários em Petrópolis. Fala-se muito, por aqui, nas questões relativas ao império e à família imperial, mas a história das lutas e conquistas populares ainda está por ser escrita. O livro de Paulo Henrique é uma rica contribuição nesse sentido. Sylvio Sinopse - Pão, Terra e Liberdade na Cidade Imperial - Paulo Henrique Machado

Bolívar

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Eu e Simon Bolívar, o libertador, em Paris Simon Bolívar e o seu mestre Simon Rodriguez. Todas aquelas andanças pelo mundo em uma rede de aventuras e libertação. A coragem para mudar um mundo injusto. A busca de união e a capacidade de aprender com as próprias derrotas. Não esmorecer nunca. Tudo isso deixava o José Carlos em uma atmosfera de fascinação. Ele, menino pobre, que não viajava por total carência de recursos, viajava com seus heróis, através da leitura, no veículo encantado das palavras. Ler era possuir asas, era ampliar em muito a possibilidade dos olhos. Descobrira isso desde que chegara à última lição de sua velha cartilha. Essa era uma das diferenças entre ele e os outros garotos do morro. A primeira vez que entrara na Biblioteca Municipal foi tão fascinante quanto em outra ocasião, em que ainda bem criança, entrara na sede da banda e ouvira os músicos afinando os vários instrumentos. Todos aqueles sons eram fo

Teatro de Rua (@psolcomcultura)

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Pra que Teatro de Rua? Posted on 27 27UTC setembro 27UTC 2011 by psolcomcultura | Deixe um comentário Por João Luiz* Vivemos em uma era que acumula espetáculos virtuais. Nosso tempo, as pessoas deste tempo, preferem a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação a realidade, a aparência ao ser. Tudo o que antes era diretamente vivido, se esvai na fumaça da representação apresentada pelos aparelhos de comunicação. A televisão é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu intrumento de unificação. A televisão concentra todo o olhar e toda a consciência da sociedade. Ela é o foco do olhar iludido, da falsa consciência e da esperança num mundo melhor intangível pelos sentidos, tendo em vista a realidade vigente, pois ela se constituí de cenas com imagens e gestos referentes ao modelo presente da vida da classe burguesa dominante. Ela planta um ideal abstrato de metas e objetivos, um modelo de felicidade em

15 de janeiro EPITÁFIO DE ROSA LUXEMBURGO

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30 de Maio de 2009 - 10h08 Corpo achado em Berlim pode ser de Rosa Luxemburgo Um cadáver guardado por décadas no porão do hospital universitário Charité, uma das mais importantes instituições científicas da Alemanha, pode ser o da famosa revolucionária germano-polonesa Rosa Luxemburgo, segundo a revista Der Spiegel. A fundado ''Há semelhanças espantosas com Rosa Luxemburgo'', disse diretor do departamento de medicina legal do hospital, Michael Tsokos, após exames minuciosos feitos no corpo. O torso de mulher, sem cabeça, mãos e pés, foi submetido a diversos exames, incluindo tomografia computadorizada. ''A mulher sofria de artrose e tinha pernas de comprimentos diferentes, exatamente como Rosa Luxemburgo'', acrescentou Tsokos. De acordo com resultado de análises laboratoriais para determinar a idade, a morta tinha entre 40 e 50 anos. Rosa tinha 47 anos quando foi assassinada, junto com Karl Liebknecht, tamb