Do Azul do Zen (a cidade)
A cidade amanhece sempre
mesmo em dia de esquecimento
mesmo em tempo de frio vento.
A cidade amanhece há tanto.
Os meninos, as meninas, o sempre.
E as velhas no balanço das horas
algumas bordam
algumas tecem
as cores todas do sol poente.
Quando longe tarde repente
a cidade anoitecerá,
nos fios do eternamente.
4/6/93
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