Marielle, Marielle,
Marielle, da Maré,
a "Princesa de Nagô"
já voou, voou, voou...
Marielle, Marielle,
eu não vou fazer poema
desta dor da tua perda,
eu vou é fazer revolta
no calor da tua causa!
Vejo tantas Marielles
nas manhãs da minha vida
nas cadeiras escolares
Marielles tão meninas
são Marias, Marissóis,
Negras Ninfas, Pretas Belas,
sorridentes ou caladas.
São aquelas que me falam
de tristezas tão precoces
de pais presos, mães feridas,
e nem sabem da injustiça.
Mas aquelas Marielles
que ensaiam a resposta
crescem, dançam e descobrem
a força da consciência,
vão nadando de braçadas
até contra a correnteza
nesse mar de infortúnios
d'uma Terra tão ingrata.
Marielle, Marielle,
Marielle da Maré,
a "Princesa de Nagô"
já voou, voou, voou...

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