Diário do escritor que não fui - 27 de janeiro de 2019

Tudo conspirando. Respirando. Pulsando na noite. O "escritor que não fui" continua a sua história. Narra suas desventuras e seus encantamentos para o "leitor inexistente". Aquele que nunca o leu. O famoso "nenhum comentário" do diário que vai redigindo em seu blog. Lá fora, a noite ponteia-se em grilos, cães distantes e outros silenciosos murmúrios. No céu, estrelas contrariam previsões meteorológicas que anunciavam chuva para os últimos dias. Foi-se um lindo dia de sol. Agora, eis a agradável noite de verão de um sábado esplendoroso, não fosse pelas vítimas de mais uma tragédia. Desta vez com muitas mortes. Brumadinho, Minas Gerais. Sempre Minas. Da outra vez foi Mariana. Partiu-se a barragem da Vale do Rio Doce e o mar de lama fez um grande estrago, soterrando e carregando tantas vidas. A irresponsabilidade e a ganância daqueles que não levam em consideração os seres humanos e o meio ambiente é o que provoca essas catástrofes. Desgovernos e descasos...
O escritor que não fui respira e continua...

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