Diário do escritor que não fui - 11 de novembro de 2019

Meses e meses sem escrever nada aqui. Escrevendo coisas por aí. Tentando lutar com as palavras contra as trevas da ignorância que escureceram o Brasil. Hoje volto nesta noite molhada das chuvas da tarde. Andei dias atrás avaliando que, afinal, não foi tão ruim não ter sido o escritor que sonhei. Permaneci independente. Livre para escrever o que quisesse e também para ter o direito de não escrever. Fiz as pazes com o escritor que não fui e, consequentemente, com você, meu amigo leitor invisível. Por isso te convido neste momento para termos aqui este papo descontraído, desacademizado. Vamos beber o vinho da imaginação e colocar algumas conversas e notícias em dia. Hoje fui à casa do Leonardo Fróes e da Regina Lustosa para buscar os livros que ele doou para a biblioteca do colégio onde leciono. Leonardo foi um dos julgadores que escolheram os livros premiados no concurso da Biblioteca Nacional e existia a condição de doar os livros que ele analisou para uma biblioteca e, por essa razão, ele me telefonou e ofereceu mais de 100 títulos. Agora lá estão, na mala do carro para levar para o CIEP. Antes, quero, obviamente, dar uma vista sobre toda aquela poesia. Conseguimos, eu, Pita, Leonardo e Regina ainda conversar alguns minutos, o que sempre é um grande prazer. Mas, deixa que eu te fale uma coisa: não estou suportando mais todas essas pessoas agarradas aos seus celulares e i-phones, aprisionadas nas chamadas redes sociais, que como disse o Frei Beto, semana passada, de sociais nada têm. Na verdade são redes digitais. Por todos os lados, de todas as idades, as pessoas enredaram-se nesse mundo e é assustador o que acontece. Por isso é tão bom conversar com o Leonardo e a Regina, mesmo que seja só um pouquinho, porque tínhamos um outro compromisso e estávamos já com pouco tempo. E também é por isso que vim aqui pra brindarmos e sorvermos um pouco do vinho da imaginação. Tin tin!!! Saúde!!!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Do blog Democracia & Política: Santos Dumont

Salário do professor no Brasil é o 3º pior do mundo

Joaquins