Olhos Parados cap. 11
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Surgiu no noticiário uma nova “bomba”! Um deputado do partido do senador Brito Júnior caíra de forma semelhante. E o quadro clínico que se apresentava também era muito parecido com o ocorrido com o senador. Começou-se a investigar e foi descoberto que o deputado, dias antes do acontecido, tivera contato com o senador, em uma reunião reservada. A hipótese de contágio passou a ser levada a sério.
A remoção do senador foi feita para um hospital especializado em doenças infecto-contagiosas. A princípio, os comunicados à imprensa foram cautelosos. E o local para onde teria sido removido não foi divulgado por razões de segurança.
A opinião pública foi sendo cuidadosamente trabalhada, para amenizar as possíveis reações de insatisfação com toda a situação. O próximo passo era ir desmobilizando aquela energia que se levantara e que ia cada vez mais ganhando vulto. O fato do deputado ter sofrido uma crise parecida com o “mal de Brito” foi mais um dado a ser trabalhado para desviar a atenção e dividir as opiniões.
O foco, que antes era dirigido para o homem e suas ideias, voltou-se para o caso clínico em si. Eram médicos especialistas que davam entrevistas e escreviam artigos sobre a nova doença. Tratou-se logo de procurar outros casos semelhantes. De vários pontos do país chegavam notícias dando conta de novos indícios do “mal de Brito”. Ora um vereador, ora um prefeito. Sempre havia a tentativa de refazer a trajetória desses políticos a fim de constatar se realmente houve por parte deles algum contato com o senador Brito Júnior. Passou-se a estudar caso a caso.
A opinião pública começou a ficar mais confusa do que o normal. A manipulação das informações estava em plena atividade.
A multidão, nas imediações do hospital, foi rareando. Após as primeiras reações de desconfiança e insatisfação, as pessoas foram desaparecendo daquele quarteirão que voltava a sua vida normal. Uns últimos persistentes ainda resistiam portando faixas que exigiam transparência das autoridades. Mas aos poucos o local foi sendo abandonado. Falava-se na organização de uma grande caminhada até Brasília para exigir do governo federal os devidos esclarecimentos sobre o caso.
Surgiu no noticiário uma nova “bomba”! Um deputado do partido do senador Brito Júnior caíra de forma semelhante. E o quadro clínico que se apresentava também era muito parecido com o ocorrido com o senador. Começou-se a investigar e foi descoberto que o deputado, dias antes do acontecido, tivera contato com o senador, em uma reunião reservada. A hipótese de contágio passou a ser levada a sério.
A remoção do senador foi feita para um hospital especializado em doenças infecto-contagiosas. A princípio, os comunicados à imprensa foram cautelosos. E o local para onde teria sido removido não foi divulgado por razões de segurança.
A opinião pública foi sendo cuidadosamente trabalhada, para amenizar as possíveis reações de insatisfação com toda a situação. O próximo passo era ir desmobilizando aquela energia que se levantara e que ia cada vez mais ganhando vulto. O fato do deputado ter sofrido uma crise parecida com o “mal de Brito” foi mais um dado a ser trabalhado para desviar a atenção e dividir as opiniões.
O foco, que antes era dirigido para o homem e suas ideias, voltou-se para o caso clínico em si. Eram médicos especialistas que davam entrevistas e escreviam artigos sobre a nova doença. Tratou-se logo de procurar outros casos semelhantes. De vários pontos do país chegavam notícias dando conta de novos indícios do “mal de Brito”. Ora um vereador, ora um prefeito. Sempre havia a tentativa de refazer a trajetória desses políticos a fim de constatar se realmente houve por parte deles algum contato com o senador Brito Júnior. Passou-se a estudar caso a caso.
A opinião pública começou a ficar mais confusa do que o normal. A manipulação das informações estava em plena atividade.
A multidão, nas imediações do hospital, foi rareando. Após as primeiras reações de desconfiança e insatisfação, as pessoas foram desaparecendo daquele quarteirão que voltava a sua vida normal. Uns últimos persistentes ainda resistiam portando faixas que exigiam transparência das autoridades. Mas aos poucos o local foi sendo abandonado. Falava-se na organização de uma grande caminhada até Brasília para exigir do governo federal os devidos esclarecimentos sobre o caso.
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