Diário do escritor que não fui - 13 de fevereiro de 2019

Chove sem parar. A cidade está sob alerta. Aliás, o Estado do Rio todo está em alerta de temporal, alagamento e deslizamentos. As aulas foram suspensas. Acabo de receber uma mensagem que diz que o rio transbordou em uma das entradas da cidade. Da minha janela vejo o jardim sendo visitado pela chuva e pelo vento. Uma série de tragédias vem acontecendo ultimamente. Primeiro foi a destruição da barragem em Brumadinho (MG); depois o incêndio no centro de treinamento do Flamengo que provocou a morte de 10 adolescentes, durante a madrugada; chuvas e ventos fortíssimos que derrubaram mais de 700 árvores no Rio de Janeiro; a queda do helicóptero que acabou por tirar a vida do piloto e do jornalista Ricardo Boechat e agora este alerta de fortes chuvas...
Os "senhores ministros" desse malfadado desgoverno da república a cada dia enriquecem o "festival de besteiras que assola o país" versão 2019. Como podem constatar são muitas as adversidades. Lá fora, a chuva aumenta sua intensidade.
Ainda ontem lembrava-me das antigas incursões e excursões do "escritor que não fui" no mundo das palavras. As redações na escola. Os temas que as professoras vinham trazendo e outros que eu mesmo buscava: "Porque devemos estudar", "Um dia depois do fim do mundo", "O futuro existe para que nós o imaginemos" (de uma ideia do Marquês de Maricá), "A filha do meu barbeiro" e outros tantos dos quais já não me recordo. Fazer as chamadas redações, para mim era a parte mais prazerosa dos tempos de escola. Ali, o escritor que não fui se deliciava. Depois veio o jornalzinho do colégio, onde escrevia meus artigos. E posteriormente as letras das canções que compúnhamos. Vieram, em um outro tempo, as peças de teatro, que até hoje escrevo. Muitas já encenadas pelo nosso grupo, o Pessoal Aí, e outras que ainda permanecem inéditas.

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