Do dia (do Azul do Zen)

Os sons
edificando o dia
os pios
os cantos
os risos das crianças
a marreta na pedra
o martelo no prego
a serra elétrica…
Fábricas, máquinas.
A mãe que chama,
a porta que bate.
Um avião cruzando o céu do vale
e o ônibus ladeira abaixo…

Cai a tarde
castelo de cartas
sobra o sol adormecendo
no sem-fim das seis horas.
Os sinos do ângelus
vão abrindo, pelas catedrais, pelas torres
as portas futuras da noite.

1/9/95

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Do blog Democracia & Política: Santos Dumont

Salário do professor no Brasil é o 3º pior do mundo

Joaquins